quarta-feira, 3 de março de 2010


Hoje tive uma tarde deliciosa com duas amigas, muita conversa boa, lembranças de infância, contos das crianças e tagarelices da vida. Tudo isso regado com gostoso chimarrão... Por isso resolvi fazer uma homenagem a esta bebida, que nem é tão gostosa (alguns diriam), porém tem uma capacidade especialíssima de criar um ambiente confortável, amistoso, permite olhar nos olhos, dá intimidade e faz todo gaucho saber que têm casa. Sem bairrismos, apenas falando de sentimento... Deixo vocês com a primeira estrofe do poema “Chimarrão” de Glaucus Saraiva:
Amargo doce que eu sorvo
Num beijo em lábios de prata.
Tens o perfume da mata
Molhada pelo sereno.
E a cuia, seio moreno,
Que passa de mão em mão
Traduz, no meu chimarrão,
Em sua simplicidade,
A velha hospitalidade
Da gente do meu rincão.

Um comentário:

  1. Adorei a mensagem, a poesia, e principalmente a companhia do chimarrão...que continuarão a acontecer.
    Bjs

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