domingo, 5 de junho de 2011

“As três caixas de pensar”

Aproveitando uma resposta que escrevi em um outro blog resolvi postar o texto aqui também com algumas pequenas alterações.

Acho que faz parte do humano questionar suas escolhas o tempo todo. Com isso, às vezes, é difícil manter a sanidade... Somos só um, e, só podemos fazer uma escolha por vez, e... ainda por cima não tem volta!  Isso me lembra a celebre frase do filosofo grego Heráclito “Não é possível banhar-se duas vezes no mesmo rio”, não dá para voltar atrás, você até pode retomar decisões, mas o tempo não será mais o mesmo, pois a vida é única instantânea. Os pensamentos cheios de altos e baixos muitas vezes questionam nossa capacidade de ser e viver feliz. Cada um de nós alimenta sua rede de sanidade de forma diferente, meu método chamo de “As três caixas de pensar”. Na primeira tudo que é factível de chegar a uma conclusão e escolha no agora, posso, devo, concordo, vale a pena... muito embora que algumas destas decisões me levem a novas complicações filosóficas ou morais elas não são difíceis de tomar. Na segunda caixa, questões que enrolo para elaborar e determinar como me afetam, são meus posicionamentos que discordo, comportamentos pessoais que desgosto... Estes viram e mexem saem da caixa como piolhinhos a incomodar, me fazem chorar e a ficar brava comigo, luto com eles e os enfio de volta na caixa e ralho (exige força às vezes sobrenatural!) e os deixo de "molho" e continuo a vida, eles teimam de tempos em tempos a sair, mas quando vejo, com o passar do tempo alguns saem e simplesmente não me afetam mais. Mas, tem aqueles profundos, sobre escolha passadas, defeitos morais, pacivismos... estes os mantenho trancafiados na ultima caixa, pois se saírem me derrubam, me tiram do eixo e acabam comigo. Como consigo saber? Bem, quando a coisa fica feia, eu sei que é hora de evitar estes pensamentos, me dedicar a coisas práticas, a exercícios físicos, a arte, ou a um banho gelado!
Pensar demais é doidera, na maior parte do tempo devemos apenas existir para a felicidade presente. Arme sua própria ratoeira para seus pensamentos "maléficos", eles não irão embora sem uma ajuda da sua parte.

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